AUXÍLIO SEMANA 2 PET HISTÓRIA 6ª ANOS 

Leia com calma, não precisa de pressa para responder, o mais importante é apreender o conteúdo...

1 -  Elabore um texto, uma poesia ou até mesmo um desenho que expresse a cultura do lugar onde você vive.

Ajuda: 

Então pessoal! Vocês conhecem a Estação do Fecho do Funil? Este texto é bacana para vocês conhecerem um pouco sobre a cultura da cidade de São Joaquim de Bicas, leia em voz alta para o papai, a mamãe, o irmão, o coleguinha ou quem estiver próximo a você neste momento: 

A Estação de Fecho do Funil foi tombada pela Prefeitura Municipal de São Joaquim de Bicas-MG por sua importância cultural para a cidade.

Prefeitura Municipal de São Joaquim de Bicas-MG
Nome atribuído: Estação de Fecho do Funil
Localização: São Joaquim de Bicas-MG

Histórico do município: O povoamento de Minas Gerais foi resultado principalmente da descoberta do ouro no final do século XVIII. Os primeiros povoados no estado foram fundados pelos Bandeirantes. Algumas dessas expedições subiram o curso do Rio Paraopeba e, como as terras próximas ao leito eram propícias para o plantio e criação de gado, algumas famílias acabaram se fixando nesses assentamentos mesmo depois dos Bandeirantes seguirem em sua busca por ouro de aluvião.
A religião foi um fato marcante na história do arraial. As manifestações religiosas serviam para uma convergência entre habitantes e tropeiros que por aqui passavam. Uma capela foi construída para a realização de novenas e orações e foi nessa que a imagem esculpida de São Joaquim e que, juntamente com a vegetação, inspirou o nome do arraial, que depois mudaria de novo para em razão da mineração.
Fonte: Prefeitura Municipal.

A Pedra Fundamental: Em 1880 São Joaquim de Bicas recebeu um Cartório de Registros e teve sua condição elevada a Distrito de Pará de Minas. Nesse período o arcebispo de Mariana criou a paróquia de São Joaquim, concedendo mais autonomia religiosa. O cartório, no entanto, foi transferido para o povoado do Barreiro (atual Igarapé) por conflitos políticos. Para evitar qualquer tipo de manifestação, a transferência pode ter ocorrido durante a noite. Isso fez com que São Joaquim de Bicas fosse rebaixado à condição de povoado, porém ainda era a sede da paróquia.
A capela de madeira acabou por se tornar pequena ante o crescente número de fiéis. A construção de uma nova necessitava da bênção da pedra fundamental por uma autoridade eclesiástica. A mobilização do povo, realizando várias peregrinações até Mariana pedir ao bispo, deu resultado e a bênção foi concedida. Outras comunidades também tinham o desejo de construir uma igreja que seria a sede da paróquia, sendo assim, segundo relatos de quem presenciou, um grupo de homens de Igarapé foi enviado para roubar a pedra fundamental. Conta-se que estes, por razões sobrenaturais, não tiveram força para mover a pedra e foram expulsos por um grupo de mulheres armadas com foices, enxadas e outras armas improvisadas. Com receio de outras incursões como esta, os moradores montaram piquetes nos limites do município, mas a tentativa não se repetiu.
Os moradores construíram a nova igreja, enterrando a pedra fundamental embaixo do altar e reformaram a velha igreja de madeira, mas a praça consista apenas na igreja, sem nenhum jardim ou se quer bancos. Esses adereços só foram acrescentados em 1966 quando o prefeito de Igarapé (município já independente ao qual São Joaquim de Bicas pertencia à época) reformou toda a praça da igreja de São Joaquim cultivando jardins e construindo bancos com nomes daqueles que ajudaram na construção da nova praça.
Fonte: Prefeitura Municipal.

http://www.ipatrimonio.org/sao-joaquim-de-bicas-estacao-de-fecho-do-funil/#!/map=38329&loc=-20.093573000000028,-44.21242600000001,17

Este texto ajudará a você ter inspiração para fazer a atividade 1...


2 - Apresente um caso concreto ocorrido em seu bairro, em sua cidade ou que sejam de seu conhecimento que indique a ocorrência de preconceito e discriminação contra a população negra ou indígena. Em seguida, apresente uma proposta de solução para esse problema.

Ajuda: 

Vou passar alguns conceitos para ajudá-los 



3 - O combate ao racismo e suas consequências passa também pelas manifestações culturais que valorizam as práticas e os saberes das populações negras e indígenas. Pesquise sobre as diferentes manifestações e expressões artísticas que valorizaram as culturas negras e indígenas. Em seguida, destaque como elas podem ajudar no combate ao racismo no Brasil.

Ajuda: Leia o texto do link a seguir em voz alta. Isso o ajudará a responder a questão:

EXPRESSÕES

A cultura negra: luta e resistência de um povo

Afoxé, capoeira, samba de roda e os blocos afros são exemplos das manifestações culturais do povo negro brasileiro

Brasil de Fato | Salvador (BA) |
 
Milhares de pessoas se reúnem durante as festas populares e religiosas, como o Dia de Yemanjá, comemorado no dia 2 de fevereiro.
Milhares de pessoas se reúnem durante as festas populares e religiosas, como o Dia de Yemanjá, comemorado no dia 2 de fevereiro. - Lucas Mascarenhas

A história brasileira é marcada por vários episódios de luta popular em defesa de direitos, que garantem dignidade, respeito e, acima disso, a vida. É neste contexto, que o povo negro, vítima da diáspora que os retirou do seu continente de origem - África -, conduziu o enfrentamento cotidiano na defesa de todas as dimensões sociais e culturais que reafirmam o lugar de protagonismo na construção de uma identidade e representatividade social.

Na Bahia, estado brasileiro cuja população é majoritariamente composta por negros e negras, a professora Railma Souza explica que a resistência passa, em primeiro lugar, pelo enfrentamento à visão eurocêntrica. “Infelizmente, ainda enchemos a boca para dizer que pessoas cultas são as que ouvem alguns tipos de música, leem muitos livros [...] o que constitui uma hierarquização da cultura”, pontua.

Nesse sentido, Railma considera fundamental romper com essas noções estereotipadas e tentar compreender a complexidade das expressões da cultura do povo negro, do povo indígena, rural, periférico. “Enxergar a poesia de rua como poesia, o reggae, o rap, o hip hop, o funk e mesmo o pagode enquanto estilos musicais”, explica.

Ao compreender essas questões, a yalorixá Jaciará Ribeiro, afirma que o racismo tem matado homens, mulheres, jovens e o processo de organização e valorização do candomblé, enquanto um instrumento de resistência e reafirmação de uma identidade de luta, tem trabalhado no resgate da autoestima, no acolhimento de famílias, jovens e mulheres. “Somente com os terreiros de candomblé, quilombolas e de resistência, que teremos o compasso para continuarmos lutando”, reflete Jaciará.

Arte que faz luta

Um exemplo desse processo de resistência e do papel histórico que as lutas antirracistas possuem, os afoxés, têm protagonismo por serem uma manifestação artístico-religiosa vinculada às práticas do candomblé. Segundo o projeto Afreaka, essa foi a primeira manifestação negra a desfilar pelas ruas da Bahia, em 1885. Dentre os afoxés mais tradicionais baianos estão o Filhos de Gandhy, em Salvador, e o Filhos da Luz, em Feira de Santana.

Importante destacar também a capoeira, originada no século XVII, desenvolveu-se como uma estratégia dos povos africanos escravizados para cultivarem a sociabilidade e lidarem com a violência do período escravista, presente em todo o território nacional e em mais de 160 países, segundo o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN); e o Samba de Roda do Recôncavo Baiano, que é reconhecido pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) como Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade, por ser uma das expressões musicais, coreográficas, poéticas e festivas mais importantes de nossa cultura.

Uma festa que mobiliza multidões de todo estado é a “Boa Morte”, que é organizada pela Irmandade da Nossa Senhora da Boa Morte, confraria que reúne apenas mulheres negras e que surgiu nas primeiras décadas do século XIX, em Salvador, e depois migrou para Cachoeira, no Recôncavo.

Ao problematizar o papel político dessas manifestações artísticas, Ivannide Santa Bárbara, do Movimento Negro Unificado (MNU), destaca que o racismo promove uma “folclorização” da cultura negra: “os racistas nos veem como pessoas folclorizadas, fantasiadas mesmo. Viramos objeto de observação, como se fossemos vitrines, e não pessoas comuns que se assumiram como são dentro das suas origens”.
Neste contexto, Hely Pedreira, professora de escolas em áreas quilombola de Feira de Santana, fala sobre a Lei 10.639/03, que trata do ensino da História e Cultura Africana e Afro-brasileira nas escolas como uma conquista, ainda que tenha seus limites. Para ela, a cultura tem um importante papel na sala de aula. “Com certeza a questão cultural é um aliado de muito peso, pois traduz a questão identitária dos sujeitos e suas representações. Acredito que a valorização cultural pode ser a ponta de lança na efetivação de uma educação que emancipa e empodere os seus sujeitos”, afirma.

Edição: Elen Carvalho

https://www.brasildefatoba.com.br/2017/12/21/a-cultura-negra-luta-e-resistencia-de-um-povo#:~:text=Afox%C3%A9%2C%20capoeira%2C%20samba%20de%20roda,culturais%20do%20povo%20negro%20brasileiro

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Bons estudos!

Um cordial abraço!


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