CORREÇÃO PET DE HISTÓRIA 3º Bimestre - Semana 2 - 7º Ano.
CORREÇÃO PET DE HISTÓRIA
3º Bimestre - Semana 2 - 7º Ano.
1)
Desde os tempos antigos, a escravidão é comum em muitos grupos étnicos e não é exceção na África. A escravização de indivíduos no continente africano, antes da chegada dos europeus, existia. No entanto, a escravidão do povo africano é muito diferente da escravidão dos europeus: para os países europeus, os cativos eram apenas mercadorias e, em última análise, eram tratados como "objeto" ou um "produto". Ao analisarmos esta nuance, podemos entender o quão cruel foi o processo de escravização dos europeus para com os africanos. O que valia neste processo era a lógica do mercado. Ao comercializar aquelas pessoas, fora posto de lado todo o aspecto humano dos cativos. Tal perspectiva, não estava presente nos povos africanos, haja vista que a escravização de outro podia ser entendido, grosso modo, como um código de ética entre os guerreiros, sendo que o perdedor da batalha, reconhecia a superioridade do vencedor e em uma outra batalha ele poderia ser liberto e assim por diante - ao entrar em um navio negreiro, dificilmente aquela pessoa cativa poderia voltar à sua terra. Nesse sentido, os africanos respeitam os indivíduos como pessoas, os europeus - naquele contexto - via aqueles povos como um objeto.
2)
Forma de resistência |
Explicação |
fuga para os quilombos |
O Quilombo são comunidades locais criadas por aqueles que conseguiram
escapar dos proprietários de escravizados, o mais famoso é o Quilombo de Palmares,
cujos líderes são Zumbi e sua esposa Dandara. Essa resistência é tão grande
que até hoje seus nomes ainda são lembrados e reverenciados como símbolo da
luta do Brasil contra o racismo e adotados pelo movimento negro em nosso
país. |
capoeira |
Uma mistura de dança, luta e jogo que era praticado pelos
escravizados e se inspirava em práticas africanas. Essas lutas eram feitas em
terrenos com grama baixa chamadas de capoeira, daí o nome. Ela servia como
diversão, como disputa e como forma de proteção. |
religião |
Com receio das religiões de matriz africana como o Candomblé, os portugueses proibiram qualquer expressão
religiosa no Brasil, exceto o catolicismo. Era uma maneira de manter o
controle sobre as crenças de todos, já que os escravizados eram rebatizados
com nomes cristãos e deveriam seguir o cristianismo. Entretanto, para seguir
com sua fé, os africanos no Brasil misturaram o candomblé com o catolicismo,
no que chamamos de sincretismo. |
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3)
Os navios negreiros, chamado também de navios tumbeiros - porque muitos morriam na viagem "tumba" - eram o meio de transporte utilizados para fazer o comércio de escravizados entre África e a América, por exemplo. Os escravizados eram jogados em porões sujos, fétidos e escuros, e ficavam lá acorrentados até chegarem ao Brasil, numa viagem que durava cerca de dois meses. Essas pessoas eram castigadas, recebiam uma alimentação mínima e ruim para sobreviverem, sofriam com doenças causadas pela má higiene e acúmulo de fezes, urina e sangue que se acumulava nos porões. Uma das doenças mais sombrias de todas era chamado de banzo, que pode ser traduzida por uma tristeza profunda, uma espécie de depressão que acometia os africanos amontoados nos navios e que os deixava apáticos, levando a sua morte.
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